Sábado, 15 de fevereiro de 2025

Destaque

RESULTADOS DE 2024 / Participantes mostram preocupação com performance dos investimentos do SERPROS >> Comissão Técnica da ASPAS analisou material publicado pelo Fundo e levantou dúvidas. Associação pedirá mais informações

Nas últimas semanas, a Diretoria de Investimentos do SERPROS apresentou, no site e no canal no YouTube do Fundo, os resultados obtidos quanto à rentabilidade dos planos de benefícios em 2024. Em vídeo no YouTube, o diretor de Investimentos Leonardo Dias abordou "os desafios enfrentados, as realizações que deram resultados positivos e, por fim, as estratégias de investimentos para 2025", segundo a descrição do canal do Fundo.

Na última edição do Boletim ASPAS, fizemos um resumo do material publicado pelo SERPROS, ilustrando nossa matéria com o quadro dos resultados obtidos em 2024 no SERPROS (que repetimos aqui). De todos os planos, apenas o Ser+ obteve uma rentabilidade que se aproximou da meta. O Ser+, no entanto, representa menos de 0,3% do patrimônio total do SERPROS.

Rentabilidades muito abaixo da meta atuarial

A ASPAS recebeu manifestações dos participantes, tanto aposentados quanto da ativa, preocupados com os números apresentados. Afinal, diante de uma meta atuarial de 10,17% para todos os planos, o PS-I (BD), por exemplo, conseguiu 6,05% de rentabilidade no resultado contábil de 2024. Numa conta grosseira, mas não muito distante da realidade, com um patrimônio na ordem de R$ 2 bilhões e 910 milhões, essa diferença entre a meta e o resultado atingido, que foi de 4,12% a menor, representa quase R$ 120 milhões a menos no caixa do PS-I para honrar seus compromissos futuros.

No caso do PS-II, não é muito diferente. Para a mesma meta atuarial (10,17%), o PS-II BD obteve apenas 4,75% de rendimento em seus investimentos, enquanto o PS-II CD não passou de 3,80% em 2024. Ora, o patrimônio total do PS-II gira um pouco acima de R$ 5 bilhões e 654 milhões. Uma diferença de, no mínimo, 5,42% de rendimento não obtido representa uma importância superior a R$ 306 milhões.

Questionamentos da Comissão Técnica da ASPAS serão enviados em ofício ao SERPROS

É natural que a rentabilidade obtida varie um pouco, a cada ano, seja para cima ou para baixo, em relação à meta atuarial. No entanto, os participantes destacam que essa variação costuma ser pequena e que, em 2024, esses números foram excessivamente distantes, abrindo um fosso perigoso em nosso patrimônio.

Instada pela preocupação dos participantes, a Comissão Técnica da ASPAS analisou, no último dia 5, a apresentação do Diretor de Investimentos do SERPROS, Leonardo Dias, sobre os rendimentos dos planos em 2024. Especialmente o que disse em vídeo, quando deu notícia de alterações nos gestores (corretoras) e também na gerência da estratégia de investimentos, mas não entrou em detalhes, principalmente sobre as novas estratégias que pretende implantar.

A fim de acompanhar com mais profundidade essa questão, a Comissão Técnica da ASPAS busca obter informações adicionais, que serão solicitadas esta semana em ofício da ASPAS ao SERPROS. Estamos certos de que a transparência ajudará os participantes a entenderem o assunto, que é muito sério e diz respeito ao nosso patrimônio.

Composição

Os atuais integrantes da Comissão Técnica da ASPAS são:

Naévio Tavares Rangel (coordenador), Orlando Orofino, Armando de Almirante Frid, Rogério da Silva Porto, Maria das Graças Amora, Júlio Cesar Maia Pinto Guedes e o presidente da ASPAS Paulo Barbosa Coimbra.

10/02/25

URGE BOM SENSO / Fundos de pensão aguardam novas regras para definir o destino de R$ 32 bi em imóveis

>> Norma federal obriga as entidades a venderem todos os ativos imobiliários até 2030, mas setor reivindica mudança alinhada com prática internacional para fins de diversificação de portfólio

Fundos de pensão com cerca de R$ 32 bilhões em imóveis aguardam uma mudança na regulamentação em 2025 para decidir o futuro de seus ativos imobiliários e de seus investimentos no segmento.

A expectativa do setor é que pode haver uma mudança nas regras, com liberação para que os fundos, que administram hoje cerca de R$ 1,29 trilhão, invistam novamente em imóveis de forma direta, depois de seis anos e meio de restrição, segundo executivos do segmento entrevistados pela Bloomberg Línea.

A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), autarquia do governo que supervisiona o setor, defende uma flexibilização das normas e apresentou em abril do ano passado ao Ministério da Fazenda uma proposta de revisão.

Em entrevista à Bloomberg Línea, o diretor-superintendente do órgão, Ricardo Pena, disse que há uma sinalização de dentro do governo para que o tema possa ser tratado já nas próximas reuniões do Conselho Monetário Nacional (CMN).

"Não estamos defendendo que os fundos imobilizem o capital, mas que eles tenham a opção no cardápio, como outros fundos no mundo, de investir em imóveis", disse o diretor-superintendente.

Proibição ocorreu em 2018

Uma resolução editada pelo CMN em 2018, e atualizada em 2022, proíbe as entidades fechadas de previdência complementar de manter investimentos diretos em imóveis e terrenos em carteira.

A norma estabelece prazo de 12 anos (até maio de 2030) para que os fundos de pensão vendam os ativos ou constituam um fundo imobiliário. Antes de a regra ser adotada, os fundos tinham permissão para ter um "portfólio de tijolo" no limite de até 8% da carteira total.

O que a Previc defende

A Previc defende a volta do limite de 8% para as entidades classificadas como S1 e S2 (as maiores) e de 5% para as que se enquadram como S3 e S4 (as menores), além de uma extinção do prazo para que os ativos sejam vendidos até 2030.

A avaliação do órgão é que os fundos de pensão brasileiros têm sido penalizados, uma vez que são impedidos de investir em negócios imobiliários, com potencial de valorização e de geração de renda no longo prazo.

As entidades são impedidas de serem proprietárias até dos imóveis de suas sedes. Além disso, como parte dos países não apresentam restrições como a do Brasil, fundos de pensão estrangeiros que atuam no Brasil seguem fazendo investimentos imobiliários normalmente, o que cria uma "assimetria" na alocação de ativos, na visão da Previc.

(Fonte:
Bloomberg Línea)

10/02/25

MARKETING CORRETO / SERPROS lança site próprio para o Plano Ser+

SUA SAÚDE / Como a má qualidade do sono pode influenciar no declínio cognitivo

>> Pesquisas indicam que distúrbios do sono, como insônia e apneia, podem aumentar as chances de se desenvolver demência e Alzheimer

Estudos recentes apontam que noites "mal dormidas" podem ter consequências mais graves do que o simples cansaço no dia seguinte. Segundo o Departamento Científico de Cognição da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), há uma ligação direta entre os distúrbios do sono e o aumento do risco de desenvolvimento de quadros de demência e Alzheimer. Pessoas que dormem menos de seis horas por noite, de forma crônica, apresentam maior tendência ao comprometimento cognitivo precoce. Isso acontece porque a falta de descanso adequado interfere na capacidade que possui o cérebro de eliminar as toxinas acumuladas ao longo do dia, o que prejudica as funções cognitivas em longo prazo.

Entre os principais problemas que afetam a qualidade do sono, destaca-se a insônia. A dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo reduz a duração das fases profundas do sono, essenciais para a consolidação da memória e a recuperação neural. É justamente durante o repouso profundo que ocorre a "limpeza" do cérebro, com a eliminação de proteínas que, acumuladas, contribuem para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Sem essa depuração, o risco de comprometimento cognitivo aumenta significativamente. Além disso, noites de sono fragmentadas aumentam a produção de hormônios do estresse, como o cortisol, que também apresentam o potencial de acelerar a neurodegeneração.

Outro fator de alerta é a apneia do sono, condição em que a respiração é interrompida repetidamente durante a noite. Para além do famoso e incômodo "ronco", essas pausas privam o cérebro de oxigênio, provocando micro despertares e impedindo que o indivíduo alcance estágios profundos de sono. Em longo prazo, esse problema está associado a inflamações crônicas e alterações na circulação cerebral, fatores que desencadeiam o declínio cognitivo. Além disso, a apneia não tratada pode aumentar a pressão arterial e, assim, comprometer a saúde cardiovascular, outro importante fator de risco para o desenvolvimento de quadros de demência.

A importância da rotina do sono

Para combater a insônia e melhorar a qualidade do repouso, especialistas recomendam a adoção de uma rotina rígida antes de dormir. Manter um horário regular para deitar-se, evitar a ingestão de cafeína e o uso de eletrônicos no período noturno, praticar exercícios físicos e criar um ambiente propício ao descanso são medidas eficazes. Além disso, a utilização de técnicas de relaxamento, como meditação e respiração controlada, pode ajudar a reduzir a ansiedade e facilitar o sono. A alimentação também desempenha um papel importante: é fundamental evitar refeições pesadas à noite e optar por alimentos que estimulem a produção de melatonina, o hormônio do sono.

Em casos de distúrbios persistentes, buscar acompanhamento médico é essencial para o diagnóstico e o tratamento adequados. O uso de dispositivos como o CPAP pode ser indicado para pacientes com apneia do sono, enquanto a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz na reeducação do sono.

Estabelecer uma rotina que proporcione um sono de qualidade, mais do que uma questão de conforto, é um verdadeiro investimento em sua saúde cerebral e na prevenção de doenças neurodegenerativas. Pequenas mudanças diárias podem fazer uma grande diferença no futuro, garantindo uma mente mais saudável e ativa ao longo dos anos. Desperte já para a importância do sono!

10/02/25

PARABÉNS! / Aniversariantes da semana

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