Boletim Eletrônico da ASPAS - 06 de fevereiro de 2023
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| 06 de fevereiro de 2023 | ||
| Sergio Vieira, diretor de Investimento do SERPROS:
As notícias sobre a bilionária e recém descoberta fraude contábil nas Lojas Americanas deixaram os participantes do SERPROS preocupados. Enfim, nosso Fundo de Pensão, que investe parte de nossas economias no mercado de ações, está "comprado" em Americanas? Está exposto ao risco que se tornaram as ações das Lojas Americanas? Afinal, em uma semana as ações da empresa (AMER3) caíram de R$ 10 para meros 80 centavos de real, segundo matéria da Abrapp. Um comunicado do SERPROS informou que não estamos "diretamente" expostos a esse risco. Foi bom, mas muitos se perguntaram, e "indiretamente"? Para aprofundarmos este e outros assuntos sobre a saúde financeira do SERPROS, solicitamos uma entrevista a Sergio Vieira, diretor de Investimento do nosso Fundo. Veja a seguir. ASPAS - Primeiramente, obrigado por tratar conosco de um tema que às vezes é complexo para nosso participante. Pode explicar de forma resumida como estão distribuídos os recursos dos planos de benefícios do SERPROS? Sergio Vieira - Obrigado pela oportunidade de falar com vocês e poder esclarecer e tranquilizar a nossa população. O SERPROS adota como modelo de gestão da carteira de investimentos dos Planos PS-I e PS-II aportes em Fundos de Investimentos nos segmentos de renda fixa, renda variável e multimercados estruturados, todos em conformidade com Resolução do Conselho Monetário Nacional (RES CMN nº 4.994) e às Políticas de Investimento de cada plano. ASPAS - Nos últimos dias, tem trazido preocupação aos participantes as notícias veiculadas sobre a fraude contábil ocorrida nas Lojas Americanas, uma empresa de capital aberto com ações negociadas na B3 (Bovespa). O SERPROS emitiu um comunicado para tranquilizar os participantes. Pode nos explicar melhor sobre isso? Sergio Vieira - Boa pergunta. Primeiramente, informar que nos fundos de investimentos em ações que compõem o nosso portifólio não há ações de emissão das Americanas (Lojas Americanas). Por isso utilizamos o termo "diretamente". Cabe esclarecer que um problema dessa magnitude afeta o mercado como um todo, então indiretamente abala todo o universo das companhias de capital aberto com ações listadas na bolsa de valores. Importante destacar que as ações das Americanas compunham, até o dia 20 de janeiro, o principal índice de ações da B3, o conhecido Ibovespa. Logo, indiretamente, pode provocar oscilações nos demais preços. ASPAS - E nos demais títulos negociados no mercado, o SERPROS detém algum risco? Sergio Vieira - Não. Desde agosto de 2017 o SERPROS não adquire títulos de dívida privada. Nosso risco em juros são todos lastreados em dívida soberana, governo federal. Podemos garantir que a exposição direta, em Americanas, é zero. ASPAS - Para terminar, é possível você informar como estão aplicados os recursos de uma forma macro? Sergio Vieira - Sim. Nossos recursos estão alocados, distribuídos, da seguinte forma em ordem de grandeza: a) Renda Fixa - 72%; b) Renda Variável - 12%; Multimercado - 13%; c) Imóveis e empréstimos - 3%. Convido os participantes a visitarem, na área restrita do nosso site, o nosso Relatório Gerencial de Investimentos - RGI. Ressalto que os RGIs são segregados por plano administrado. Agradeço mais uma vez a oportunidade de conversar com vocês e qualquer dúvida estamos à disposição para esclarecer os participantes.
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| Biometria do Serpro garante segurança em operações de crédito para aposentados e pensionistas
O Serpro, maior empresa pública de tecnologia e líder em soluções inovadoras que aliam segurança e facilidade, entrega mais uma solução para facilitar o dia a dia do cidadão brasileiro. A partir de agora, o Biovalid, a tecnologia inovadora que revolucionou, por exemplo, a abertura de empresas de forma remota e também validações para provas de vida, já pode ser usada para cumprir com os requisitos biométricos para contratação de empréstimo consignado. "O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou, no fim do ano passado, a Instrução Normativa 138, que estabelece critérios e procedimentos operacionais relativos à consignação de descontos para pagamento de crédito consignado contraído nos benefícios pagos pelo INSS. O Biovalid, nosso ecossistema de validação de identidade a distância, atende 100% das exigências contidas nessa instrução normativa", explica Rafael Ando, gerente de Produtos de Validação e Biometria do Serpro. "O Biovalid inova ao desafiar o status quo de identificação pessoal ao substituir o cara-crachá. Nossa liveness, que é a prova de vida com validação biométrica facial junto às bases oficiais de governo, assegura a individualização do titular dos dados com alto grau de confiabilidade e segurança", completa. Conforme a IN 138, todas as instituições financeiras que operam consignados junto ao INSS devem se adequar até o próximo dia 13 de fevereiro e o Serpro já disponibilizou a solução para contratação dessas instituições, além de times para esclarecimento de dúvidas e orientações às instituições financeiras, de forma que não haja interrupção na oferta do serviço. SEGURANÇA PADRÃO ISO Umas das exigências do INSS é que a captura biométrica tenha garantia de vivacidade - ou liveness, conforme os padrões definidos no IEE Std 2790-2020 - Standard for Biometric Liveness Detection, além da ISO/IEC 30.107-3, referente aos testes para detecção de possíveis ataques. "A captura de biometria facial deve ser capaz de capturar a imagem facial com qualidade mínima, levando em consideração aspectos como taxa de compressão, nitidez e luminosidade mínima. Todas essas exigências já integram o Biovalid", explica Ando. "A solução do Serpro atende a todos os requisitos técnicos, inclusive a garantia de que a validação da biometria foi realizada em bases biométricas de governo, com todos os protocolos de respeito à privacidade e proteção de dados pessoais, conforme a LGPD", finaliza. (Fonte: Serpro) | ||
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| OMS: ainda estamos vivendo uma pandemia
Exatamente três anos após a covid-19 ter sido caracterizada como uma emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pela primeira vez, o órgão se pronunciou com uma mensagem clara à comunidade internacional: a pandemia ainda não acabou. A decisão foi tomada seguindo orientações do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS, formado por especialistas dedicados a acompanhar o avanço da doença em todo o mundo. A conclusão alcançada é que, embora o cenário seja melhor em alguns países, a covid-19 segue tendo capacidade de causar danos substanciais a sistemas de saúde em todo o mundo, especialmente considerando o constante surgimento de novas variantes da doença. Para embasar a decisão, o comitê analisou dados de contaminações e óbitos em todo o globo ao longo do ano de 2022. Apesar de seguir considerando a disseminação da covid-19 uma emergência, porém, a OMS também reconheceu que estamos vivendo uma nova fase da pandemia. "Vacinas, terapias e diagnósticos foram e continuam sendo essenciais na prevenção de doenças graves, salvando vidas e aliviando a pressão sobre os sistemas de saúde e os profissionais de saúde", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyeus. Em seu discurso, ele também afirmou que "o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da Ômicron um ano atrás", mas relembrou que apenas nas últimas oito semanas, 170 mil mortes relacionadas à doença foram relatadas globalmente. FADIGA PANDÊMICA No comunicado, embora tenha reforçado a importância de seguir monitorando a covid-19 com atenção, a OMS confirmou acompanhar uma diminuição significativa das medidas protetivas contra a doença, como o relaxamento do uso de máscaras faciais e do distanciamento social - um reflexo natural após tanto tempo convivendo com a doença, um fenômeno conhecido como "fadiga pandêmica". Nesse novo momento, afirmou Tedros Ghebreyeus, os principais focos para conter a doença são a ampliação da imunização e o combate à desinformação: "a hesitação na vacinação e a constante disseminação de desinformação continuam a ser obstáculos extras para a implementação de intervenções essenciais à saúde pública", disse. Em sua fala, o diretor-geral da OMS também enfatizou a necessidade de uma ação de saúde pública a longo prazo para garantir a manutenção da imunização em todo o mundo, afirmando que a covid-19 nunca mais deixará de fazer parte de nossas vidas: "Atingir níveis mais altos de imunidade da população globalmente, seja através de infecção e/ou vacinação, pode limitar o impacto do SARS-CoV-2 na morbidade e mortalidade, mas não há dúvidas de que este vírus permanecerá permanentemente estabelecido em humanos e animais no futuro". MAIS DE 70 MILHÕES DE BRASILEIROS ESTÃO Em países como o Brasil, em que a maior parte da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, essa nova fase da pandemia tem como maior desafio a adesão da população às doses de reforço. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 70 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a doença. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra, ainda, que mais de 30 milhões de pessoas aptas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não chegaram sequer a receber a segunda dose do esquema vacinal primário. Em nota, o Ministério da Saúde alertou a todos os pacientes com doses atrasadas que é fundamental buscar unidades de saúde para atualizar a caderneta de vacinação contra a covid-19. Além dos "inadimplentes", pessoas idosas ou imunossuprimidas que tenham recebido o segundo reforço há quatro meses ou mais também devem procurar postos de saúde para se vacinar com a quinta dose. Em paralelo, corre também a campanha de vacinação infantil, que tem apresentado baixos índices de adesão e é considerada fundamental para o combate à doença. A luta contra a covid-19 está cada dia mais perto de acabar, mas para isso cada um de nós precisa fazer sua parte. Vacina é vida!
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| Parabenize os aniversariantes da semana 06 ANA CARMEN DE CARVALHO GOYOS MADI SP
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=> Em entrevista exclusiva ao Boletim da ASPAS, Sergio Ricardo Vieira, diretor de Investimento do SERPROS, explica que, apesar da crise nas Lojas Americanas afetar indiretamente todo o mercado, nosso Fundo investe apenas 12% em fundos de ações e qualquer impacto indireto, se houvesse, seria residual 
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