Boletim Eletrônico da ASPAS - 24 de janeiro de 2022

 
 
 
24 de janeiro de 2022
 
 
 
     
 

Em 2022, novas condições para quem almeja a aposentadoria do INSS

=> Idade mínima sobe seis meses por ano, pelas regras da reforma da Previdência de 2019

A reforma da Previdência, realizada em 2019, trouxe várias mudanças nas regras de aposentadoria. Uma delas são as condições para requerer a aposentadoria oficial, pelo INSS. A reforma estabeleceu a idade mínima de 62 anos, para mulheres, e de 65 anos, para homens, de maneira geral, mas também criou sistemas de transição para brasileiros que já estavam no mercado de trabalho.

Na transição, o INSS soma a idade e o tempo de contribuição do trabalhador. Essa pontuação aumenta um ponto a mais a cada ano. Em 2022, a soma mínima é de 89 pontos para mulheres e 99 para homens. Assim, homens com 62 anos de idade e 37 anos de contribuição, por exemplo, poderão se aposentar nessa regra em 2022. A cada seis meses com contribuição, o trabalhador acumula um ponto, pois o semestre contribuído é somado aos meses a mais de idade no período.

Por outro lado, a idade mínima exigida aumentou em seis meses em 2022. Agora é preciso completar pelo menos 57 anos e seis meses, no caso das mulheres, e 62 anos e seis meses no caso dos homens. Como nos dois casos são transições da aposentadoria por tempo de contribuição, o INSS exige adicionalmente o tempo mínimo de 30 anos de pagamentos para as mulheres, e de 35 anos para os homens.

Outra transição, imposta pela reforma da Previdência de 2019, que adia a aposentadoria em seis meses é a do benefício por idade das mulheres. Este ano, as trabalhadoras precisam ter, no mínimo, 61 anos e seis meses, além de 15 anos de contribuição ao INSS. Para os homens, a idade mínima de 65 anos continua, mas é preciso comprovar pelo menos 15 anos de pagamentos ao INSS.

Mais informações podem ser lidas aqui.

24/01/22

 
     
   
     
 

Instabilidade econômica dificulta fundos de pensão a cumprirem meta atuarial em 2021

=> Com metas ao redor de 15%, rentabilidade média das fundações ficou em torno de 8%, segundo Guilherme Benites, da Aditus

O jornal Valor Econômico publicou, em 13/01/2022, a seguinte nota:

O recuo da bolsa, de um lado, e o aumento da inflação, de outro, prejudicaram o desempenho dos fundos de pensão no ano passado. Como resultado, a maior parte das entidades não deve cumprir suas metas atuariais, de acordo com um estudo da consultoria Aditus. Da base de clientes da empresa, que reúne fundações com R$ 300 bilhões em ativos, até novembro apenas 6% atingiram os objetivos. A instabilidade do mercado afetou as maiores fundações do país, como Previ (Banco do Brasil) e Petros (Petrobras).

24/01/22

 
     
 

Adeus à Márcia Spindola

Com profundo pesar, registramos o falecimento da colega Márcia Terezinha Spindola de Castro. Márcia Spindola nasceu em 20/08/1948 e chefiou a área de Comunicação Social do Serpro no Rio de Janeiro por muitos anos. Estava aposentada desde 1998, morava em Cataguases (MG) e era associada da ASPAS.

24/01/22

 
     
   
 

ANS aprova e já está valendo a inclusão de teste rápido de Covid-19 na cobertura de planos de saúde

=> Agora é obrigatório que os planos ofereçam o teste

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou em 19/1 a inclusão do teste rápido de Covid-19 nos procedimentos obrigatórios que devem ser oferecidos aos beneficiários de planos de saúde. A medida passou a valer no dia 20 de janeiro, a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com a ANS, o teste deverá ser coberto nos planos com cobertura ambulatorial, hospitalar ou referência, quando houver indicação médica para pacientes com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave, e durante os primeiros sete dias de sintomas.

A agência recomenda que o usuário entre em contato com a operadora de plano de saúde para obter informações sobre a realização do exame e para sanar outras dúvidas.

O exame que deverá ser incluído do rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS é o teste rápido SARS-COV-2 para detecção de antígeno.

(Agência Brasil)

24/01/22

 
     
 

Maioria dos internados com a variante Ômicron da Covid-19 é de não vacinados

=> No estado de São Paulo, 80% dos hospitalizados com o Coronavírus são de não vacinados ou pessoas que não completaram o ciclo vacinal

Após o surgimento da variante Ômicron, vivemos em todo o mundo mais uma onda de acelerado aumento no número de casos da Covid-19. Diferentemente de outros momentos da pandemia, porém, agora uma grande parte dos pacientes infectados já se encontra vacinada - o que impactou diretamente nos números de ocorrência de casos mais graves da doença. Os pacientes que já completaram seus ciclos de imunização têm apresentado taxas muito mais baixas de agravamento dos sintomas da doença, o que comprova a eficácia das vacinas na luta contra o Coronavírus. Os pacientes não vacinados, por outro lado, representam a maioria absoluta entre os internados, já que estão mais inclinados a desenvolver complicações graves causadas pela doença.

Como sabemos, a vacinação funciona como um reforço para a nossa imunidade, mas não é capaz, por si só, de impedir a transmissão da Covid-19. Justamente por isso, a tendência é que agora, com a campanha de imunização avançando, a principal resposta seja uma baixa proporção de internações em relação ao número de infectados. No estado de São Paulo, por exemplo, 80% dos internados são de não vacinados ou pessoas que não completaram o ciclo vacinal, segundo informações do secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn.

A cidade de Botucatu, em São Paulo, traça um retrato fiel da forma como a vacinação reflete diretamente no número de pacientes internados. Escolhida como sede de um estudo clínico para avaliar a efetividade do imunizante da farmacêutica AstraZeneca, a cidade tornou-se líder estadual em vacinação, com a grande maioria de sua população já protegida com as três doses da vacina. Nas primeiras duas semanas do ano, Botucatu registrou um forte avanço no número de casos da Covid-19, um crescimento da ordem de mais de 700%. No entanto, até o último dia 17, havia apenas três pacientes internados na cidade, todos com quadro sintomático leve.

O cenário observado no interior de São Paulo também reflete os números globais. Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou: "a maior parte das internações e mortes por Covid-19 no mundo inteiro atualmente são de pessoas não vacinadas". No Chile, por exemplo, a taxa de mortalidade por Covid-19 entre pessoas não vacinadas equivale a 25 vezes a de pessoas que já receberam a dose de reforço, segundo estudo divulgado pela plataforma Our World Data. Já nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) indicou, com base na observação da recuperação de pacientes internados, que a chance de pessoas não vacinadas virem a óbito como consequência da Covid-19 pode ser até 60 vezes superior em relação aos pacientes imunizados.

DOSE DE REFORÇO SERÁ FUNDAMENTAL PARA EVITAR COMPLICAÇÕES

Com a possibilidade do surgimento de novas variantes da Covid-19, é de se esperar que seja necessário seguir renovando nossa imunização contra a doença de forma periódica, assim como já ocorre com as vacinas contra a gripe, que são anualmente administradas. É importante lembrar que a vacina contra a Covid-19 deve ser "atualizada" nos próximos anos, visando estender a sua proteção às variantes que surgiram após o desenvolvimento dos primeiros imunizantes - como a Ômicron, por exemplo. Por enquanto, tem se observado que as vacinas em circulação ao redor do globo perdem sua eficácia em relação às novas variantes, quando aplicadas apenas duas doses. Apesar disso, estudos já comprovam que os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, por exemplo, apresentam um bom grau de proteção quando completadas as três doses - o que acentua a importância do reforço vacinal.

Por ora, a indicação é que todos os pacientes que tomaram a segunda dose há mais de quatro meses procurem os postos de saúde das suas localidades para receber o reforço. Caso não recebam a nova dose, esses pacientes ficarão com um esquema vacinal incompleto. Pacientes que receberam o imunizante da Janssen, de dose única, há mais de dois meses, também devem buscar a dose de reforço.

A experiência acumulada nesses dois anos de enfrentamento à pandemia revelou que apenas a ciência tem a capacidade de fazer frente aos desafios representados pelo sucessivo surgimento de novas cepas do vírus. Com respeito à ciência e responsabilidade coletiva, a superação da Covid-19 é apenas uma questão de tempo.

24/01/22

 
     
   
     
 

Parabenize os aniversariantes da semana

24 EDUARDO DANTAS FONTES RJ
24 GRACIANA ROCHA KIRCHHEIM RS
24 RITA PEREIRA SANTOS RJ
26 GENIVALDO FRANCISCO DE OLIVEIRA PE
26 SUELI MARIA DE MEDEIROS RJ
26 HELENA TOSHIKO ABE SP
26 ELIZABETH NASCIMENTO DIAS VIEIRA RJ
26 LUCIA HELENA SANTOS DE SOUZA RJ
27 MARCOS ANTONIO DE MORAES SP
27 MARIA OLÍVIA DO NASCIMENTO ROMEIRO RJ
27 ANA MARIA MUZZIO SALAZAR RJ
28 ELIANA MORENO AMOR BA
28 MARIA LUCIA CARNEIRO DO NASCIMENTO RJ
29 MARIA HELENA SCHANUEL RJ
29 FRANCISCO PINTO CARNEIRO DF
30 EDSON ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOS BA
30 UBYRAJARA SEPULVEDA MARAPODI RJ

24/01/22

 
     
 

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