Boletim Eletrônico da ASPAS - 13 de setembro de 2021

 
 
 
13 de setembro de 2021
 
 

Nesta 3ª feira, 14/9, 19h, debate no Youtube trata do impacto das privatizações de Serpro e Dataprev em seus fundos de pensão

=> Assista e acompanhe este tema importantíssimo para nosso futuro

Uma "live" (transmissão ao vivo pela internet) da campanha Salve Seus Dados debate nesta 3ª feira, dia 14 de setembro, o impacto das anunciadas privatizações do Serpro e da Dataprev em seus respectivos fundos de pensão. A transmissão começa às 19 horas pelo Youtube (clique aqui para ver).

O evento contará com a presença de representantes das associações Anapar, ASPAS e Aned, bem como de conselheiros eleitos da Prevdata e SERPROS, com moderação de Reinaldo Soares. Naévio Rangel participará pela ASPAS e Mario Evangelista estará presente como Conselheiro Eleito do SERPROS.

Não deixe de assistir.

13/09/21

 
     
 

Presidente da Anapar denuncia projeto no Congresso que tenta transferir R$ 1 trilhão dos fundos de pensão para o setor financeiro

=> Falso argumento de "harmonização" entre a previdência fechada e a aberta, oferecida pelo mercado, esconde que 30% do resultado dos investimentos ficariam com os bancos

"Projeto do governo que está na Câmara pretende efetivar a transferência de cerca de R$ 1 trilhão dos fundos de pensão para o mercado financeiro administrar". Com essa chamada, o presidente da Anapar - Associação Brasileira de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão -, Antônio Bráulio de Carvalho, publicou artigo no site Rede Brasil Atual, no último dia 4/9, criticando projetos que tramitam atualmente no Congresso Nacional e que, segundo a publicação, "ameaçam os fundos de pensão".

Um dos trechos destaca:

E o que temos pela frente? Uma nova proposta de mudanças no marco legal do sistema - Leis Complementares 108 e 109/2001 - propostas pelo mercado financeiro e pelo governo. Desta vez estes setores se apropriaram da obrigatoriedade de ajuste em função da Emenda Constitucional nº 103/2019 voltada ao setor público, para incluir diversos "bodes" que fragilizam ainda mais o sistema de previdência fechado. O principal argumento é a "harmonização" entre os sistemas fechado e aberto de previdência complementar, ou seja, entre os fundos de pensão e os bancos e seguradoras.

A Anapar vem denunciando e alertando os participantes sobre isso há muito tempo, pois sabemos que o objetivo final é transferir os recursos dos fundos de pensão para o mercado financeiro, o que temos conseguido, de alguma forma, impedir até hoje. Nosso desafio será impedir que esse projeto de lei extrapole as exigências da EC 103 para impor a política de terra arrasada ao sistema fechado.

O artigo continua:

Precisamos deixar claro o que significa a harmonização: a transferência do patrimônio de cerca de R$ 1 trilhão para ser administrado pelo mercado financeiro. E com essa transferência, os bancos, que têm fins lucrativos, ao contrário dos fundos de pensão, já ficam com 30% do resultado do investimento. E não temos como saber, ainda, qual será o nível de frustração de expectativas, uma vez que a relação do participante com as entidades abertas se rompe antes do período de recebimento do benefício de aposentadoria. Nosso sistema, que tem tanto a contribuir para o país, está sendo jogado fora por uma visão caótica de país por parte do governo, que está apenas beneficiando o setor financeiro e as seguradoras.

No artigo, o presidente da Anapar apresenta uma alternativa:

Há em tramitação na Câmara dos Deputados, atualmente, 16 projetos de alteração das LC 108 e 109/2001, dentre os quais o Projeto de Lei Complementar 84/2015, de autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), construído com a Anapar, que precisa ser resgatado e atualizado, na perspectiva dos interesses dos participantes. Não podemos sucumbir diante dos interesses único e exclusivos do mercado financeiro. Esta não é a primeira iniciativa de desmonte do sistema fechado e não podemos ser inocentes de achar que os fundos de pensão terão o mesmo nível de concorrência que os bancos, que têm formas muito mais eficientes de "vender" um produto.

Leia o artigo completo aqui.

13/09/21

 
     
   
     
   
     
 

Setembro amarelo 2021: você não está sozinho!

=> Saiba como cada um de nós pode colaborar com a luta pela valorização da vida e a prevenção ao suicídio

Desde 2014, o mês de setembro é marcado pela mobilização em torno de um tema que impacta, cada vez mais, o conjunto de nossa sociedade: a prevenção ao suicídio. A campanha, liderada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), é voltada à disseminação de informações sobre saúde mental, visando reduzir o alarmante número de vidas perdidas, por suicídio, no Brasil. Neste ano, o tema do Setembro Amarelo é "agir salva vidas", em referência a um aspecto central para a prevenção dessas mortes: instruir a sociedade sobre como acolher pacientes que sofrem transtornos psiquiátricos.

A conscientização pública acerca das doenças mentais é de extrema importância em um país que registra o saldo trágico de mais de 13 mil casos de suicídio todos os anos, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O número traduz uma dura realidade, que atinge diferentes faixas etárias e apresenta níveis assustadoramente altos entre os mais jovens. Desse modo, a principal finalidade do Setembro Amarelo é difundir informações que possibilitem a todos os cidadãos identificar os casos que representam risco de suicídio. Mais do que isso, a data traz a oportunidade de instruir a população sobre as práticas que podem auxiliar na recuperação e na identificação desses sinais de alerta. Para proporcionar essa aprendizagem coletiva, a campanha promove uma série de ações, como palestras, eventos, a produção de cartilhas e a difusão de notas junto à imprensa.

"Ainda existe muito tabu e só com informação correta conseguimos conscientizar as pessoas de que o suicídio pode ser evitado. Precisamos informar a todos como ajudar, porque agir salva vidas", afirmou o presidente da ABP em entrevista à Agência Brasil.

PANDEMIA AGRAVA SITUAÇÃO

O contexto político e socioeconômico vivido durante a pandemia da Covid-19 é um fator que torna o Setembro Amarelo ainda mais relevante neste ano. Esse período de crise, que já se estende por mais de um ano, vem sendo apontado por especialistas, apoiado por estudos e dados oficiais, como um fator de risco diretamente ligado ao aumento das ocorrências de suicídio e automutilação. O quadro pode ser deflagrado por diferentes razões, com destaque para os problemas financeiros, a ansiedade gerada pelo receio de contágio pelo coronavírus, o longo período de isolamento social e até mesmo o luto, caso de milhões de pessoas que perderam pessoas queridas. Assim, mais do que nunca, é importante que cada um de nós saiba reconhecer os sinais de risco e, dessa forma, busque imediatamente ajuda especializada como forma de evitar um suicídio.

QUANDO E COMO BUSCAR AJUDA?

Em primeiro lugar, é necessário que todos conheçam quais são os sinais de alerta para o suicídio, de forma a identificá-los precocemente em situações de risco. Entre os quadros mais comuns estão a depressão, a constante sensação de desesperança e o abuso de substâncias químicas, como álcool e outras drogas. Outros sinais podem se tornar evidentes na rotina do paciente, como por exemplo a mudança repentina de hábitos, a perda de interesse por atividades anteriormente prazerosas e a dificuldade de interação com outras pessoas. O site da campanha Setembro Amarelo disponibiliza uma cartilha completa, contendo uma relação de todas as formas de identificação desse tipo de comportamento, além de oferecer palestras e aulas sobre o tema.

Uma vez identificada a situação de risco, é fundamental que o paciente receba apoio profissional. A principal indicação é procurar imediato auxílio terapêutico com um psicólogo, profissional que poderá identificar a necessidade de um acompanhamento médico do quadro. Através da combinação entre terapia e tratamento psiquiátrico, é possível que o paciente se recupere e retome a vida normalmente. Além disso, familiares e amigos queridos devem se fazer presentes na vida do paciente, evitando que sentimentos como solidão ou desamparo concorram para o agravamento do quadro de risco. Nesses momentos, a rede de apoio de cada um é de extrema relevância para o sucesso do tratamento.

Em casos de emergência, a principal recomendação é buscar o Centro de Valorização da Vida (CVV), através da linha de ligação gratuita 188. O CVV disponibiliza um tradicional serviço de apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente quaisquer pacientes que busquem apoio, por meio de uma conversa. O atendimento é totalmente sigiloso e pode acontecer por telefone, mas também via e-mail, chat e voip. O serviço funciona 24 horas por dia, durante toda a semana. Também é possível acessar o CVV através do site www.cvv.org.br.

13/09/21

 
     
   
     
 

Parabenize os aniversariantes da semana

13 ADELIA TAVARES SERRA DF
13 CELIA MARIA MORAES MENDES DF
14 MARIA GRAÇA DE OLIVEIRA ALMEIDA PI
14 LUIZ CARLOS NOVAKI PR
14 CESAR ROMERO DE ANDRADE BORGES RJ
15 CICERO MARCOS DA SILVEIRA FARIA SP
16 ARTHUR SOUZA NOVAIS MT
16 MANOEL JORGE NETTO RJ
16 MARIA DA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA RJ
16 ERTON PIMENTA BASTOS RJ
16 MARCUS ANTÔNIO LIMA DE OLIVEIRA E SOUZA DF
16 ELIETE DA CONCEICAO R. DE OLIVEIRA RJ
17 JORGE DA CONCEIÇÃO REIS RJ
17 WALTER RIBEIRO DOS REIS BA
18 SERGIO IVAN ROSCHKE SC
18 MARIO CARDOSO LUIZ RJ
18 LUCIA TAVARES FARAH RJ
19 NEI PAES RJ
19 MARÍLIA DE CASTRO NUNES MORAES HUFNAGEL RJ
19 GERALDO COELHO JACOME MG

13/09/21

 
     
 

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