Boletim Eletrônico da ASPAS - 08 de março de 2021

 
 
 
08 de março de 2021
 
 

Neste 8 de março lembramos: a Previdência é fundamental para as mulheres

=> Estudo mostra que as mulheres são as principais beneficiárias da Previdência Social no Brasil. Os benefícios previdenciários - públicos e também da previdência complementar - reduzem a pobreza entre as mulheres

Desde que foi criada, a Previdência Social tem sido fundamental no combate à pobreza, principalmente entre as mulheres brasileiras acima de 60 anos de idade. Para se ter uma ideia, na hipótese de inexistência dos benefícios previdenciários, a pobreza entre as idosas passaria de 6,6% para 56,8%.

É bastante patente que a previdência privada complementar - os Fundos de Pensão - também colaboram, e muito, para uma velhice mais digna para a população feminina em nosso país.

Os impactos, no caso das mulheres, são mais significativos porque, segundo estudos, "possuem menor capacidade contributiva e de poupança ao longo da vida laboral, bem como enfrentam os problemas da discriminação e da jornada dupla". Ou seja, as desigualdades sociais e no trabalho sofridas pela mulher durante sua vida ativa acabam afetando também sua velhice, prejudicando as condições de aposentadoria.

MAIOR DEPENDÊNCIA DA APOSENTADORIA

A estimativa faz parte do estudo "Os argumentos de proteção social e equidade individual no debate sobre previdência e gênero no Brasil". O trabalho utilizou dados da PNAD/IBGE de 2005 e considerou a renda familiar percapita e a referência de linha de pobreza de meio salário mínimo.

Integrantes do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os pesquisadores Cássio Turra, Izabel Marri e Simone Wajnman, autores do estudo, concluíram que as mulheres apresentam maior dependência em relação à renda previdenciária, em comparação com os homens: 69% da renda total das mulheres brasileiras com mais de 60 anos de idade são referentes a benefícios da Previdência Social. Entre os homens idosos, a dependência é menor (59%). Além disso, naquele período, 14% das idosas não tinham nenhum tipo de rendimento, contra 3% dos homens.

DESIGUALDADES DE GÊNERO PREJUDICAM

De acordo com a pesquisa, a menor capacidade contributiva é causada, principalmente, pela dupla jornada de trabalho, maternidade e precariedade da trajetória da vida ativa. Como resultado, o valor médio dos benefícios pagos às mulheres é menor. Entre a população com mais de 60 anos isso se dá principalmente pelo fato de a mulher idosa passar mais tempo no mercado informal que o idoso.

Quase 40% das mulheres recebem pensões, fato que reforça o caráter não contributivo dos benefícios femininos. As pensões pagas a elas são mais elevadas, pois refletem os salários dos maridos, na média maiores, e as diferenças de idade entre os cônjuges.

É fato que as diferenças de gênero no mercado de trabalho ainda são decisivas na definição do valor dos benefícios, tornando, na média, os concedidos às mulheres menores que os dos homens.

Apenas em 19 de agosto do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) corrigiu uma assimetria histórica entre sexos em relação aos Fundos de Pensão. Por 7 votos a 2, definiu que homens e mulheres devem ter o mesmo grau de complementação, que antes era maior para os contribuintes do sexo masculino, pelo fato de contribuírem por mais tempo.

08/03/21

 
     
   
     
 

Usuários do PAS/Serpro não são atingidos por supostas dificuldades financeiras do Geap Saúde

=>São entidades independentes, situações diferentes, que em nada se comunicam

O PAS/Serpro, plano de saúde que atende aos funcionários e aposentados do Serpro, nada tem a ver com o Geap Saúde, plano de autogestão voltado para servidores públicos federais. O PAS/Serpro é um plano próprio, gerido pelo Serpro, utilizando a rede credenciada da Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

O Geap Saúde nasceu da transformação da Patronal, que atendia exclusivamente aos funcionários do INSS, num plano de autogestão que agregou servidores federais de vários outros órgãos e empresas, como é o caso da Dataprev. Mas não é o caso do Serpro.

Nos últimos anos, o Geap Saúde vem passando por dificuldades financeiras. Segundo analistas, entre as causas estão, além de má gestão, seguidos reajustes de mensalidade bem acima da inflação - num quadro em que os servidores estão com seus salários congelados - que já fizeram o número de usuários cair de 900 mil servidores para menos de 400 mil atualmente. No ano passado, por exemplo, o reajuste geral da mensalidade do Geap Saúde foi de 12,54% e, especificamente no Plano Geap Dataprev, chegou a 21,37%, segundo publicação do SindPD-RJ.

Por conta disso, a ASPAS é solidária aos colegas da Dataprev e torce para que o Geap Saúde se estabilize e possa atender bem ao enorme público a que se propõe. Aos usuários do PAS/Serpro, tranquilizamos que são entidades independentes, situações diferentes, que em nada se comunicam.

08/03/21

 
     
   
     
 

'Fadiga pandêmica': saiba o que é e como podemos lidar com ela

=> Cansaço, ansiedade e desânimo constantes podem ser reflexos diretos da pandemia em nossa saúde física e mental

Após um ano convivendo com a pandemia gerada pela Covid-19, muitos de nós podem sentir física e emocionalmente os efeitos desse período tão desafiador. Relatos de cansaço e indisposição têm crescido expressivamente nos últimos meses ao redor do globo, um quadro que a Organização Mundial da Saúde (OMS) denominou de fadiga pandêmica - que funciona como uma espécie de esgotamento mental, gerado pelo constante modo de alerta em que precisamos estar para evitar uma contaminação do vírus. Outro risco desse quadro, também apontado pelo órgão internacional, é que após um longo período convivendo com esses sintomas um efeito de apatia pode se instalar em algumas pessoas. Sob esse efeito, elas passariam a flexibilizar as medidas preventivas contra a doença, muitas vezes sem que nem se dêem conta - criando assim um risco de contaminação para si e também para os outros.

A fadiga pandêmica pode ser desencadeada por diferentes motivos, inclusive fisiológicos. Para pesquisadores, essa sensação de esgotamento tem origem na precaução extrema que precisamos ter contra o Coronavírus. Esse constante estado de alerta estressa o nosso sistema hormonal e endócrino, o que corrobora para o desenvolvimento de transtornos psíquicos como a ansiedade e a depressão. Outros fatores sociais e políticos, em especial a situação econômica do país e a incerteza sobre quando poderemos virar a página da pandemia, também podem funcionar como "gatilhos", que acionam sensações de ansiedade ou indisposição.

BRASIL SE DESTACA NEGATIVAMENTE

Apesar de diversos países no mundo apresentarem um aumento nos índices de esgotamento e adoecimento mental, no Brasil o quadro é especialmente grave. Segundo dados preliminares de uma pesquisa realizada em esfera global pela Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, o nosso país apresenta o maior número proporcional de casos de ansiedade e depressão entre a população. Dentre os entrevistados durante a pesquisa, 59% dos brasileiros apresentaram sintomas de depressão e mais de 60% dos entrevistados relataram sentir ansiedade. Os números do estudo ainda apontam uma tendência: no geral, países com menor assistência governamental à pandemia registram os piores índices de saúde mental da população.

AUTOCUIDADO DEVE SER PRIORIDADE

Por enquanto, a perspectiva é de que ainda teremos que conviver com a pandemia por alguns meses, especialmente considerando que o processo de vacinação no Brasil ainda se encontra em estágios iniciais - e, enquanto tivermos que conviver com ela, seguiremos também vulneráveis à fadiga pandêmica. Por isso, nesse momento, o cuidado pessoal e a preocupação com o nosso bem-estar mental se tornam mais fundamentais do que nunca. Uma das principais recomendações de médicos e especialistas é tirar, de tempos em tempos, um período de descanso psicológico.

Uma sugestão é realizar uma "dieta midiática", cortando as notícias negativas por um período curto, como um ou dois dias, por exemplo. Redes sociais e, especialmente, grupos de mensagem onde circulam muitas notícias vindas de fontes não confiáveis - as populares fake news - também podem (e devem) ser evitados, pois muitas vezes essas notícias são elaboradas de forma a gerar mais alarme entre a população, muitas vezes se apoiando em mentiras.

Nesse cenário, o autocuidado físico também segue sendo bastante importante. Exercícios são importantes para liberarmos hormônios como a serotonina, que pode reduzir a ansiedade e contribui diretamente na sensação de bem-estar. Atividades como alongamentos, yoga e meditação também podem ajudar com os sintomas da ansiedade e da depressão, estimulando o relaxamento muscular e ajudando a regular a respiração.

08/03/21

 
     
   
     
 

Parabenize os aniversariantes da semana

08 FRANCISCO JOSÉ DE CARVALHO PONCIANO CE
08 MARLI XAVIER DE SOUZA RJ
09 ANTONIO CARLOS MARCHESAN RJ
09 LUCIA HELENA GOMES RJ
09 ELZA MARIA LIMA DUARTE BA
10 MILEDE MARIA JORGE FÉRES RJ
10 ROBERTO CRUZ DE ALVARENGA PRAZERES RJ
11 ALFRED LEOPOLD RUDOLF EDER RJ
11 NILTON EDESIO DOS SANTOS TEIXEIRA RJ
12 WALTER BRUNO RODRIGUES RJ
13 CARLOS CUSTODIO DE ABREU ES
13 ALDA MARIA GODOY RS
13 SONIA REGINA DA SILVA VASQUES RJ

08/03/21

 
     
 

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