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Após denúncias, INSS atua para impedir fraudes de associações suspeitas

=> Consulte sempre seu demonstrativo do pagamento do INSS. Veja como agir se detectar descontos não autorizados

Denúncias, sobretudo do portal Metrópoles, deixaram os aposentados brasileiros em alerta. Associações estariam lesando beneficiários do INSS ao incluí-los como "associados" à sua revelia. Com essa adesão fraudulenta, não autorizada pelo aposentado, algumas associações estariam cobrando mensalidades, descontadas diretamente no contracheque (holerite) do segurado do INSS. Como, em geral, o aposentado só observa o valor que entra na conta bancária e quase nunca consulta o documento demonstrativo do pagamento, muitas vezes nem percebe que está sendo descontado.

A partir dessas denúncias, bastante fundamentadas, a internet foi inundada de "alertas" e "denúncias" de cunho sensacionalista, com pessoas interessadas em ganhar visibilidade. E visibilidade hoje, na internet, é sinônimo de muito dinheiro. Essas "denúncias", ditas de forma bastante agressiva, colocam todas as 29 entidades que atualmente possuem Acordo de Cooperação Técnica com o INSS sob suspeita. O fato real, no entanto, é que são sete as associações hoje questionadas na Justiça e pelo próprio INSS.

ENTIDADES SUSPEITAS

São elas: Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista; Associação Nacional de Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas; Casa de Apoio ao Beneficiário Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do INSS; Associação Nacional de Benefícios Para Aposentados e Pensionistas; Associação de Assistência Social aos Pensionistas e Aposentados; Central Nacional de Aposentados e Pensionistas; Associação dos Beneficiários da Previdência Social do Brasil.

Todas estas entidades estariam, segundo as denúncias da imprensa, operando sob a suspeita de efetuar descontos para serviços jamais solicitados pelos beneficiários.

Investigações apontam, ainda, sócios de empresas de seguros e planos de saúde como beneficiários principais deste suposto esquema, conectados diretamente às associações, realizando descontos nos benefícios do INSS.

Vale destacar que o INSS já solicitou à Dataprev a adoção de biometria facial e assinatura eletrônica no ato de associação a essas entidades, para impedir esse tipo de fraude. Essas soluções, inclusive, já são utilizadas por algumas das 29 entidades com Acordo de Cooperação Técnica com o INSS.

O QUE FAZER PARA SE PROTEGER

Por um lado, a Controladoria-Geral da União e o INSS estão intensificando investigações para desvendar a extensão desse suposto esquema. Enquanto isso, o INSS suspendeu novos descontos de mensalidades associativas e processos judiciais estão sendo movidos, na esperança de que a Justiça possa oferecer um desfecho favorável aos aposentados e pensionistas lesados.

Para os aposentados, o primeiro passo é consultar seu contracheque (holerite) e ver se está sofrendo algum desconto não autorizado. Em caso positivo, o INSS orienta como fazer para excluir descontos não autorizados. Veja abaixo.

O beneficiário que não reconhecer o desconto da mensalidade associativa em seu benefício pode requerer o serviço "excluir mensalidade associativa" pelo aplicativo ou site "Meu INSS" ou pela Central 135. É possível ainda registrar uma reclamação na Ouvidoria do INSS por meio do "Fala.br" e também pelo Portal do Consumidor. Confira como:

Exclusão de mensalidade

• Entre no Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular).

• Faça login com CPF e senha do Gov.br.

• Clique no botão "novo pedido".

• Digite "excluir mensalidade".

• Clique no nome do serviço/benefício.

• Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções.

Saiba mais aqui.

22/04/24

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Especialistas alertam para aumento dos casos de artrose

=> Entenda por que a doença tem atingido cada vez mais pessoas e como ela pode ser prevenida

Um estudo realizado pelo "Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde", da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelou um aumento alarmante dos casos de artrose em escala global. Segundo a pesquisa, aproximadamente 1 bilhão de pessoas deverá ser afetada por essa condição, que pode ser bastante debilitante, até o ano de 2050.

O alerta global é acompanhado por dados extremamente preocupantes, fornecidos pelo Ministério da Saúde do Brasil, que revelam que mais de 15 milhões de brasileiros já receberam o diagnóstico de artrose. Esse cenário lança luz sobre a necessidade urgente de tomada de ações preventivas e estratégias de tratamento que se mostrem mais eficazes contra a doença.

A artrose, conhecida cientificamente como osteoartrite, é uma doença degenerativa das articulações que afeta principalmente as cartilagens, responsáveis por garantir o amortecimento e a movimentação suave dos ossos. Com o tempo, essas cartilagens podem sofrer um desgaste que resulta em dor, inchaço e rigidez nas áreas afetadas, além de provocar limitações na mobilidade e na qualidade de vida dos pacientes. As articulações mais comumente atingidas são as das mãos, dos pés, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos.

Especialistas apontam diversas razões que contribuem para esse aumento alarmante dos casos de artrose. O envelhecimento da população é um dos principais fatores, uma vez que a idade avançada é um fator de risco determinante para o desenvolvimento da doença. No entanto, surpreendentemente, a artrose não representa mais uma condição exclusiva de idosos. Cada vez mais, jovens adultos estão sendo diagnosticados com a doença, evidenciando a necessidade urgente da adoção de medidas preventivas. A análise da Universidade de Washington foi baseada no acompanhamento da saúde de pessoas em mais de 200 países ao longo de três décadas, e revelou um dado preocupante: aproximadamente 15% da população global com mais de 30 anos já está lidando com os primeiros sintomas da artrose.

Segundo os pesquisadores que conduziram o estudo, esse aumento tão expressivo do número de pessoas jovens com artrose se deve às mudanças introduzidas pelo estilo de vida moderno. Em nossos dias, dietas pouco saudáveis e uma rotina marcada pelo sedentarismo desempenham um papel significativo para a constituição desse cenário. O aumento da obesidade, a falta de atividade física regular e longas jornadas de trabalho no computador, ao lado de lesões articulares prévias, acabam por desempenhar um papel central no desenvolvimento da doença. Dados do Ministério da Saúde ressaltam ainda que a artrose é responsável por nada menos do que 7,5% de todos os afastamentos do trabalho no país, sendo a segunda causa mais comum para a solicitação do auxílio-doença.

PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO

Diante da gravidade do quadro, é crucial que medidas preventivas sejam adotadas como forma de mitigar o avanço do número de casos de artrose e melhorar a qualidade de vida da população. Manter um peso corporal adequado, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma alimentação balanceada são passos fundamentais para a prevenção da doença.

Para aqueles que já enfrentam os sintomas da artrose, o diagnóstico precoce e um tratamento adequado são essenciais para controlar a progressão da doença e aliviar o desconforto. O diagnóstico geralmente é realizado com base nos sintomas relatados pelo paciente, respaldado por exames físicos e de imagem, como radiografia e ressonância magnética. O tratamento da artrose, por sua vez, pode incluir medidas não farmacológicas, como a realização de fisioterapia e mudanças no estilo de vida, paralelamente ao uso de medicamentos para alívio da dor e o controle da inflamação. Nos casos mais graves, intervenções cirúrgicas, com a substituição total ou parcial da articulação, podem ser necessárias para restaurar a função e a mobilidade das articulações afetadas.

O aumento nos casos de artrose em todo o mundo, incluindo o Brasil, representa um grande problema para os sistemas de saúde e as sociedades como um todo. A superação desse desafio passa, necessariamente, pela adoção de medidas preventivas eficazes, pelo diagnóstico precoce e a oferta de tratamentos adequados. A somatória dessas iniciativas tem a capacidade de reduzir o impacto da doença e, assim, de proporcionar uma melhor qualidade de vida para milhões de pessoas afetadas por esta condição debilitante.

22/04/24

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