Boletim Eletrônico da ASPAS - 01 de junho de 2020

 
 
 
01 de junho de 2020
 
 
 
 

Fundos de pensão, sob pressão, buscam alternativas de investimentos para garantir rentabilidade

=> Para fugir das taxas de juros em queda, gestores migraram para a renda variável. O tombo nas bolsas obrigou o setor a recuar. Foco agora são títulos públicos de longo prazo

Marcelo de Paula
IstoÉ Dinheiro

A política de diversificação que os fundos de pensão queriam adotar em 2020 sofreu um duro golpe. Responsáveis por gerir no Brasil um patrimônio em torno de R$ 1 trilhão, as entidades do setor tinham, em um passado recente, o trabalho bem facilitado. Títulos públicos garantiam rendimento suficiente para que elas atingissem, com segurança, as metas atuariais definidas. E melhor: sem precisar se expor a muitos riscos. Com os juros básicos baixando fortemente desde 2017, a estratégia foi migrar parte dos recursos para a renda variável. Até o fim de 2019, a expectativa era de que o mercado de ações fosse viver um boom de valorização, com a possibilidade de o Índice Bovespa atingir 140 mil pontos. Tudo mudou em poucos dias.

Quando a pandemia da Covid-19 se instalou, o que se viu foi o derretimento dos ativos com acentuada queda dos índices em praticamente todos os setores da economia mundial. Começou ali a dor de cabeça dos fundos de pensão. De um lado, houve alívio por não ter passado tempo suficiente para o setor fazer uma migração mais forte para as ações e amargar perdas muito maiores com as quedas das bolsas. De outro, fica a questão: o que sobrou para garantir remuneração sobre o capital desses fundos?

DIVERSIFICAÇÃO E CAUTELA

Segundo Guilherme Benites, sócio da Aditus, consultoria especializada no setor, houve sorte porque o processo de diversificação dos investimentos foi iniciado de forma cautelosa. Uma solução que já estava sendo adotada por algumas instituições foi a busca por títulos públicos de longo prazo, um tipo de renda fixa conhecido pela sigla NTN-B, ou Nota do Tesouro Nacional Série B. Ela paga IPCA mais juro real, que para esse tipo de papel está em torno de 4,5%. "Está aí uma forma de pelo menos manter, com baixo risco, os objetivos de rentabilidade definidos", afirma.

A crise contribuiu para a queda dos juros básicos e deu espaço para o juro de longo prazo ficar um pouco mais atrativo. Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), 74% dos recursos de suas associadas estão em renda fixa, basicamente em títulos públicos e em crédito privado. Outros 18% estão em renda variável (fundos multimercado e em ações). O presidente da associação, Luís Ricardo Marcondes Martins, diz que a ideia era elevar para 25% a alocação de recursos em ativos de risco. Agora, a regra é ter cautela.

SEM RISCO PARA OS ASSISTIDOS

Saber onde investir para recuperar o que foi perdido é só parte do problema. Com a economia parada, o faturamento de muitas empresas patrocinadoras desses fundos também sofreu um baque. Assim como seus funcionários, elas estão com dificuldades em manter suas contribuições mensais. O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) se reuniu no dia 31 de março para discutir a possibilidade de autorizar a interrupção das contribuições por um determinado período como forma de ajudar empresas e trabalhadores. O presidente da Abrapp defende que essa pausa não prejudicaria a saúde financeira dos fundos por ser uma medida emergencial de curto prazo. "Está em fase de estudo. Teria duração de no máximo três meses, tempo que acreditamos ser suficiente para o mercado começar a se normalizar e que não vai gerar grande impacto nas contas dos fundos", diz.

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) fez um estudo técnico que mostra liquidez plena do setor. O nível de solvência seria superior a de países como Estados Unidos e Reino Unido, onde ela gira em torno de 95%. Isso significa, nas palavras do dirigente da Abrapp, que não há risco de as pessoas já aposentadas ficarem sem receber. Nem mesmo a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, preocupa Martins. O balanço apresentado na sexta-feira 15 apontou déficit de R$ 23,6 bilhões no primeiro trimestre de 2020.

DISPUTAS JUDICIAIS

Se o corte de repasses não preocupa por enquanto, outro problema pode agravar mais a situação dos fundos de pensão se a crise se estender. O setor, historicamente, sofre grande número de processos judiciais. Com a saúde financeira afetada pela pandemia é possível que haja aumento no número de processos, conforme prevê Ana Paula Raeffray, árbitra e coordenadora do Núcleo de Previdência Complementar da Cames (Câmara Privada de Mediação e Arbitragem). Atualmente, há cerca de 100 mil ações em andamento na Justiça.

Os motivos são diversos. De aposentados que buscam atualização dos valores de seus benefícios até empresas patrocinadoras contestando estratégias de investimentos que teriam gerado prejuízos. Fundos de estatais como Previ, Petros, Postalis, Funcef, entre outros, são os que mais sofrem com a judicialização por operarem com a proposta de benefício definido. Se ficou acertado em contrato que serão pagos R$ 6 mil mensais de aposentadoria isso tem de ser cumprido. "Esses planos de previdência têm cumprido seus compromissos, mas, quando há déficit, todo mundo (patrocinador, participante e aposentado) tem de cobrir", diz Ana Paula. "Isso pode comer uma parte considerável do benefício recebido e gera brigas na Justiça".

01/06/20

 
     
 

Serpro flexibiliza custos para apoiar o enfrentamento à pandemia de Covid-19

=> Maior empresa pública de tecnologia da informação do mundo, há 55 anos modernizando o estado brasileiro, o Serpro não faltou neste momento de pandemia, flexibilizando por 90 dias a cobrança por seus serviços

A chegada do coronavírus mudou a rotina dos brasileiros. Alguns estão trabalhando de suas casas, mas muitos tiveram suas atividades laborais suspensas pelas circunstâncias de isolamento social. Proteger a saúde da população significou frear o consumo, adiar decisões, desistir de planos. Neste cenário, a saúde econômica de empresas e pessoas também passa por dificuldades.

Para apoiar o país no enfrentamento à pandemia, o Serpro liberou o pagamento da franquia mínima de serviços nesse período. Durante os meses de abril, maio e junho, importantes serviços oferecidos pelo Serpro para empresas privadas, órgãos públicos e sociedade têm a cobrança feita com base no preço unitário do objeto contratual. Isso significa que os contratantes pagarão por item de consulta, proporcionalmente.

"Esses projetos são estratégicos, proporcionam uma diferenciação na forma de atuar das instituições contratantes. Dessa forma, também, o Serpro fortalece a sua missão de conectar Estado e sociedade com soluções digitais inovadoras", pondera o superintendente de relacionamento com clientes, Jacimar Ferreira.

Os serviços com franquia mínima liberada são: Consulta de CPF, Consulta de CNPJ, Datavalid, Consulta de NF-e, Consulta de Dívida Ativa, Consulta On-line Denatran, Emissão de CNH, Emissão de PID, Emissão de Laudo Toxicológico, SisCSV e Comunicação de Venda Eletrônica (CV-e).

01/06/20

 
     
 

ASPAS mantém atendimento virtual, por WhatsApp e
e-mail, durante o isolamento social

=> Diretoria e Conselhos organizam reuniões virtuais

Desde a implantação do estado de calamidade pública, por conta da pandemia de Covid-19, a ASPAS suspendeu o atendimento presencial em sua sede, no Centro do Rio de Janeiro. Mas, desde então, vem mantendo o atendimento remoto, ou seja, por WhatsApp - (21) 98055-3939 - e por e-mail - aspas.br@gmail.com -, aos associados ou a qualquer participante do SERPROS que queira tirar dúvidas ou se associar.

Por outro lado, Diretoria e Conselhos usarão a ferramenta Google Meet para realizar suas reuniões virtuais durante este período, mantendo o funcionamento normal dos órgãos da ASPAS.

01/06/20

 
     
 

Tarefas domésticas na quarentena: como evitar dores na coluna

=> Conheça dicas simples para melhorar a postura e limpar a casa sem prejudicar o corpo

O momento de isolamento social que estamos vivendo tem feito muitas pessoas "botarem a mão na massa" e se dedicarem à limpeza da casa. Quem não está acostumado a realizar essa função no cotidiano, no entanto, pode estar sentindo o quanto a limpeza pode ser uma atividade que exige bastante do corpo, especialmente da coluna.

Para evitar dores e desconfortos, é preciso se policiar e ficar de olho na postura. Para ajudar nesse processo, fisioterapeutas desenvolveram uma série de instruções que mostram qual o melhor posicionamento para realizar cada uma das tarefas domésticas com postura correta. Confira a seguir.

LAVAR OS PRATOS

Uma das atividades mais recorrentes no dia-a-dia do brasileiro é lavar a louça. Diferentemente de outras partes da limpeza doméstica, essa tarefa é realizada todo dia, mais de uma vez. Por isso, é fundamental que nossa postura esteja correta durante sua realização. A principal dica é não deixar os braços suspensos, pois isso pode gerar tensão e dores nos ombros, trapézio e cervical - apoie sempre cotovelos na bancada da pia e se policie para manter a coluna ereta. Para ajudar na melhoria da postura, o ideal é não se inclinar na direção da pia, ou seja, não lavar a louça com o corpo muito distante do móvel. O cansaço na coluna pode ser reduzido com um banquinho pequeno, que sirva de apoio para as pernas. É só colocar na sua frente e alternar o lado apoiado a cada dez minutos.

VARRER E PASSAR PANO

Outra tarefa doméstica realizada diariamente é a limpeza do chão. Seja com vassoura, rodo ou aspirador de pó, a atividade pode ser uma das mais incômodas para quem sente dores na coluna. Para amenizar isso, o mais importante é não projetar na coluna os movimentos. O correto é posicionar uma perna à frente da outra e flexionar o joelho quando precisar se abaixar para alcançar alguma sujeira, ao invés de dobrar a coluna para fazê-lo. O uso de uma vassoura cujo cabo seja proporcional à sua altura também é importante, pois evita inclinações incorretas da coluna e ombros durante a limpeza.

LAVANDERIA

Para muitos, o processo de lavar, estender e passar roupas é bastante doloroso. Isso porque cada uma das etapas de higienização das vestimentas requer um diferente tipo de esforço físico, o que pode forçar a musculatura. Para quem faz a lavagem à mão, a recomendação é apoiar os cotovelos no tanque, assim como deve ser feito ao lavar louça. Na hora de estender as roupas, aparece a principal recomendação de especialistas: nunca se estique para pendurar roupas no alto. O ideal é manter seu varal em uma altura acessível, na qual você possa esticar a roupa sem levantar os braços acima da linha dos ombros.

DESCANSO

Mesmo tomando todos os cuidados possíveis durante a realização das atividades diárias, precisamos também garantir que a nossa coluna não seja sobrecarregada por uma carga muito grande de trabalho. O ideal é reservar 30 minutos de descanso, no mínimo, entre uma limpeza e outra. Além disso, fisioterapeutas recomendam também fazer alongamentos tanto no início, quanto ao terminar alguma atividade. São movimentos simples, mas que podem evitar dores e até quadros mais sérios como lesões. Na internet, uma série de profissionais sérios têm disponibilizado pequenas aulas de alongamentos em suas redes sociais, visando o público que está isolado em casa durante essa quarentena. Procure alguém com boas referências e teste as aulas, respeitando sempre o limite do seu corpo.

01/06/20

 
     
   
     
 

Parabenize os aniversariantes da semana

01 MARIA EUNICE SOARES THOMAZ RJ
01 ROSECLER VEIGA RODRIGUES RJ
01 EIMART JOSE ALVES RJ
01 MARIA DA GRACA CAMARA LEAL ES
01 ANTONIO FERNANDO NOCETI BAHIA SC
02 JORGE MAGALHAES DE SÁ RJ
02 ELAINE RODRIGUES MACHADO RS
02 LUCIA SANTOS DA SILVA DF
03 HELTON ROLAND ABREU DE MELLO RS
04 WALMIR JOSE PERACETA PR
05 NEUZA TEREZINHA LAGNI PR
06 JOEL EUCLIDES DA SILVA PE
06 LUIZ SOARES BRANDÃO FILHO RJ
06 EDILTON BRASIL HOFMANN RS
06 FRANCISCO VALDEIR CHAGAS SP
07 MARIA CRISTINA AGUILAR DE GIANI RJ

01/06/20

 
     
 

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