Oficina de memória: a opinião de quem participa

Certamente você já ouviu falar em oficinas de memória, mas talvez não conheça a opinião de quem as frequente já há algum tempo. Pois bem, a aposentada e membro do Conselho Fiscal da ASPAS Alda Nunes, que trabalhou no Serpro como analista financeira até 1991, quando se aposentou, na 7ª URO/RJ, nos brindou com sua experiência na participação de oficinas de memória há mais de dois anos.

O início
Participo da Oficina de Memória da Dra. Tânia Guerreiro há uns dois anos. É um curso contínuo, dividido em várias fases, sendo a primeira a fase da Mente Alerta. Essa fase é a mesma para qualquer pessoa que inicia a oficina e é um intensivo com encontros semanais durante um mês, sendo que com uma carga horária maior do que as fases seguintes.

Outras fases
Passada essa fase, vêm as oficinas de números 1, 2, 3 e 4, também com encontros semanais, e depois você entra em uma turma contínua, dinâmica, sem divisão, que é onde estou.

O que é trabalhado
Não é apenas a memória que é objeto da oficina. As aulas são muito diversificadas, às vezes trabalhamos partes físicas, a respiração, por exemplo, às vezes há exercícios de interiorização, que para mim são muito importantes. Você aprende a ampliar a sua visão, a ver além do óbvio.

Custo x benefício
Não é um curso barato, mas vale o investimento. Você faz um sacrificiozinho e tem o retorno. Sei de colegas que já fizeram outras oficinas mas que não tiveram bom resultado, porque era uma coisa mais didática. Aqui não, é científico mesmo.

Os resultados
Não digo que a memória fique maravilhosa, há o esquecimento normal do envelhecimento, mas a pessoa fica mais comunicativa, melhora seu relacionamento e inclusive, no meu caso, criamos uma convivência extra-aula com a turma e boas amizades. O método apresenta resultados comprovados.